Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008

{136} Á balda

Eu, que sou tão obcessivo com os números, (como se vê pelos posts) resolvi escrever de novo "Á balda" sem me preocupar com a numeraçâo. Sei que escrevi alguns com esse título e outros que, sem o terem, também o poderiam ter tido. Mas na disposição em que hoje estou, tanto faz,

Escrevo, pois, sem propósito definido (ao contrário dos meus posts mais recentes -- que, já agora, me deram um trabalhão, a começar pelas pesquisas para as escolhas e a continuar com as minhas "lutas" com o computador...), É mais para desabafar...

A blogofera é dúbia. Tanto pode ser estimulante como desencorajante. E muito depende dos comentários. Por eles se sabe do interesse que os nosssos esforços suscitam. É óbvio que, salvo algum masoquista, escrevemos para sermos lidos e apreciados. E é através dos comentários que nos podemos dar conta dessa apreciação.

Talvez hajam pessoas para quem isto que digo seja irrelevante. Para mim não é. Por exemplo, foram os comentários (ou a sua ausência) que me levaram a abandonar um tema (e a trabalhá-lo para uma revista da especialidade -- o que foi uma boa decisão).

Mas há peças que faço para o blog -- e não poderia fazê-las para outro sítio, com as características que têm -- e que sinto que não têm a resposta que esperava,

Talvez tudo isto seja muita pesporrência minha -- e estou aberto a todas as críticas -- mas naquilo que em economia se chamaria uma análise custos/benefícios não posso deixar de me sentir defraudado.

Provavelmente o melhor é deixar de investir tanto nos posts que faço e passar a publicar umas banalidades. Então estar-me-ei nas tintas para as repercussões que tenha.

A ver vamos. Por hoje e por agora já chega. Até ao próximo "Á balda"...

 

 

publicado por Transdisciplinar às 17:54
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Terça-feira, 2 de Setembro de 2008

[100] Hurra !

Isto é pueril... Mas dé-me gozo ! Vou no post nº 100 ! (no blog francês vou no [49] ). São 18,00 de terça 2 de Setembro de 2008.

 

Aproveito (já que abri um post...) para uma observação  : da mesma forma que, cá, os posts "à balda" suscitam mais comentários do que os outros, também, em França, com os "en vrac..." sucede a mesma coisa. O que mostra que a maneira como comecei os blogs era bastante errada. Resta-me aceitar a lição e tornar a minha prosa cada vez mais solta.

 

Um agradecimento para quem me leu e, sobretudo, para aqueles que quiseram brindar-me com os seus comentários.

 

Até sempre !

sinto-me: Contente !
publicado por Transdisciplinar às 17:58
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[99] Para WOLKENGEDANKEN e... (Cont.) (Dharma - 8)

A Wolkengedanken está com dificuldades de tempo para me mandar um e-mail que falta, mas entretanto já escreveu um post, de resposta ao meu anterior, no blog dela (repito : quem quiser tem o respectivo link na margem esquerda deste). De modo que resolvi começar já a responder (salvaguardando as hipóteses de alterar ou acrescentar quando me parecer apropriado).  

Começo pelo fim (até porque está em maiúsculas...). Acho que cais na esparrela cartesiana/ocidental de pensar em termos de ou/ou. Ora a sabedoria leva-nos a pensar em termos de e/e. Nem calculas a quantidade de falsos dllemas que se resolvem dessa forma ! E é tão simples ! Há tempos para... e tempos para...

Quanto à filosofia versus religião, se afinal para ti tanto faz então não há mais nada a dizer (mas mantenho o que escrevi...). Registo que aceitas o "religare".

A "atenção", o concentrar-se no presente : com certeza. Desde que...; mas tu sabes !

A meditação : como dizes, "a fantástica dignidade em aceitar com carinho a própria forma de ser, de pensar e de sentir..." -- é isso, e tudo o que acrescentas a esse respeito está certo ! Dizes que náo pretendes que já consegues, que não é fácil, etc.. Tudo bem ! Como dizes : "Mas vejo o caminho ! " , É o que importa !

Quanto ao resto : já te respondi com a alternativa ou/ou, e/e.

Vou já publicar isto, assim mesmo (e continuo à espera do e-mail...)

:))

sinto-me: Aliviado
publicado por Transdisciplinar às 16:44
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Quinta-feira, 19 de Junho de 2008

[67] Transdiscsplinaridade (cont.)

 

        Para quem não tiver paciência para ir ver a Carta da Arrábida, aqui fica uma sugestão : ver os vídeos dos meus posts [59] e [60].

publicado por Transdisciplinar às 14:48
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Domingo, 15 de Junho de 2008

[64] A Irlanda

 

       O resultado do referendo irlandês tem andado a moer-me a cabeça. Até pensei em escrever um post sobre o assunto. Mas vi tantos posts interessantes sobre a matéria que desisti de escrever um próprio. Limito-me a deixar aqui dois links :aqui e aqui.

publicado por Transdisciplinar às 13:02
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Domingo, 8 de Junho de 2008

[55] Ainda vagueando...

O meu computador só me dá chatices. Hoje, para variar, não me deixa escolher nem o tipo nem o tamanho das letras. Mesmo assim vou continuar. Sairá como calhar.

 

O "Ainda" do título tem um motivo. É que pensava retomar a série "Ainda sobre o Dharma...". Para isso gastei uma boa parte do dia a reler (é mais fácil, já estão anotados) e a ler novos textos búdicos, para escolher citações que fossem apropriadas. Mas é difícil. Li muita coisa que me interessou (ou já me tinha interessado), mas daí a ser adequado para citar aqui vai uma grande distância. Devo ter escolhido mal os livros. Talvez tenha que ir procurar os que consultei no início da minha "busca". Mas como já se passaram uns bons anos, é capaz de não ser fácil.

 

Quanto ao "vagueando", o anterior saíu-me caro. Ontem estive tão zonzo que nem sequer escrevi aqui. De modo que deitei-me cedo (o que é muito raro) -- mas hoje levantei-me também cedo (o que é ainda mais raro...). Aproveitei para pôr em dia algumas respostas a comentários e fazer mais alguns deles. Além das leituras que já referi. Se calhar devia fazer isto (o levantar cedo) mais vezes.

 

Quem anda contentíssimo com a política (americana) é o meu filho, que é um obamista convicto (resultado de viver 22 anos em New York). O "Público" de 6 de Março até, a esse propósito, lhe dedicou a capa e duas páginas do Suplemento (com honras de chamada na 1ª página do jornal). Eu tenho andado um bocado mais partilhado entre a minha costela anti-racista e a minha costela feminista. Mas Hillary ter ido às primárias já é muito importante. Vamos agora ver quem é que Obama escolhe para Vice-Presidente.

 

Por falar no meu filho e em política, e por passarem os 50 anos sobre as eleições de 1958, o meu filho, que está a trabalhar com o neto-biógrafo do General num projecto cinematográfico, encontrou, no material de arquivo, uma fotografia minha a distribuir votos para o candidato Delgado no dia das eleições (também as coloquei, noutros dias, em caixas do correio, mas aí era mais discreto). Estava. com o carro do meu pai, a 100 metros dum local de voto (para quem não saiba, eram os eleitores que tinham de levar o boletim do candidato), com um grande cartaz, a dar votos às pessoas que os queriam e não os tinham.

Não vejo quem possa ter tirado essa fotografia a não ser a PIDE. Vá lá que, nesse dia, não fui lá parar. O mais longe que a polícia fez, foi levar-me até á esquadra da PSP mais próxima, onde tiveram que render-se à evidência, depois de uns telefonemas, de que eu estava dentro da legalidade. E lá tiveram que deixar-me voltar à minha distribuição.

 

E, por hoje, chega.

 

publicado por Transdisciplinar às 19:41
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Segunda-feira, 2 de Junho de 2008

[50] Continuando à balda...

A julgar  pelos   comentários, isto de andar "à balda" resulta... Estou noutra noitada (neste momento são 5,30 mais coisa menos coisa).

Mas hoje ando a remoer numa ideia. Em termos imediatos resulta de uma observação de uma "amiga".

Parentesis : é espantoso como a blogosfera passou a ter um lugar tão relevante na minha vida actual. E nem sei se será muito saudável !

Voltando à tal ideia : em palavras simples pode formular-se pela contraposição Ocidente/Oriente. Quem acaso siga o meu  blog não se espantará com esta questão, tal tem sido a minha insistência no tema do Dharma. Mas isso não evita que me interrogue sobre até onde é legítimo, apropriado, adequado, pertinente, etc, etc., abordar aqui estas matérias.  Em primeiro lugar, em termos "internos" : p.e. um budista é suposto não fazer proselitismo. Isto é : responde, se questionado, mas não faz missionarismo. Em segundo lugar, em termos "externos" : será que do que tenho dito (escrito) resultará algum esclarecimento útil para quem me lê ? 

Creio duro como ferro que do conhecimento das sabedorias orientais resultará um enriquecimento notável para as mentes ocidentais (ora aqui está uma boa ocasião para "vender" a minha cultura combinatória, agora à escala civilizacional...). Mas terei "comprador" ? E um blog será um meio oportuno para este fim ?

A Net passa por ser a via aberta para todas as mensagens. Mas como medir a sua eficácia em cada caso ? Pelos comentários ? E quem lê mas não se dá ao trabalho de comentar ? 

Retomando a díade Ocidente/Oriente, deixo um desafio a quem acaso me ler : digam-me (se quiserem, bastam duas ou três palavras) se acham que vale a pena continuar a ter nos meus temas o das filosofias de vida (não lhes chamo religiões  pelos motivos que estão claros no vídeo do meu post [48] ) orientais.

 

E agora mudando completemente de assunto : política. (É difícil fugir dele neste fim-de-semana...).

Tive uma interessante troca de ideias com Sofia Loureiro dos Santos (como ainda não aprendi a meter links nos posts resta-me indicar que o seu blog se chama "Defender o Quadrado" e a tal troca está nos comentários ao post "Manipulações" de 31 de Maio).

Coitada da Drª Ferreira Leite... No que ela se foi meter ! Mas merece que se lhe reconheça a coragem. Quando já tem idade para deixar os outros andarem a sacanear-se, vem a terreiro e afronta a tarefa de tentar pôr de pé um partido que não tem ponta por onde se lhe pegue. Quem tem razões para estar contente é Sócrates. E Manuel Alegre que lá vai fazendo as suas movimentações. Quanto a Mário Soares, continua de pedra e cal. E Cavaco Silva, não posso deixar de me espantar com o que ele aprendeu desde a Figueira da Foz -- esperava bem pior.

Quanto a Santana Lopes a única coisa de que gosto nele é continuar a usar a sigla PPD -- nunca consegui engolir que um partido daqueles se intitulasse PSD. É preciso não saber nada de História Política para aceitar o dislate...

Já agora uma sugestão : ponham os jovens a estudar (além do inglês e da informática)  um pouco de Ciências Políticas, a ver se, chegada a sua vez, fazem um pouco menos de asneiras que os mais velhos...

Por falar em jovens dou-me conta de que eu próprio caí na pecha que tanto censuro : mencionei mais os partidos do que os cidadãos (felizmente isso não aconteceu na tal troca de ideias que acima referi). Quando são os cidadãos que devem estar no cerne das nossas preocupações políticas. Os partidos, como todos os aparelhos, tendem a olhar para os seus próprios umbigos. As pessoas, para eles, são sobretudo votantes (a propósito : tens as quotas em dia ? estás recenseado ?), quando deveriam ser a  primeira e última razões da actividade dos estadistas e outros detentores de cargos políticos. E que tal  chamá-las a participar ? Há tanta coisa na "coisa pública" em que de mero objecto se pode passar a sujeito... Bastaria gastar um pouco da imaginação usada nas manobras de bastidores para criar espaços de reflexão e participação directa na resolução de problemas (políticos, pois então).

 

Também aqui um pouco de sabedoria oriental não faria mal nenhum. Porque, no fundo, é sempre de conhecimento que se trata. E a política exige uma subtileza que se enquadra muito bem nas filosofias do Extremo-Oriente.

Termino com esta nota sobre o conhecimento, no seu sentido mais lato. Porque ele é o alfa e o ómega da Vida.

 

publicado por Transdisciplinar às 05:27
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Domingo, 4 de Maio de 2008

[36] CULTURA COMBINATÓRIA (4)

(Sobre a minha disposição não digo mais nada. Ver os meus dois posts anteriores. O COMPUTADOR NÃO HÁ-DE VENCER-ME !! )

 
 

 

    Recebi encorajamentos suficientes para continuar a escrever sobre o tema. Mas deixo alguns "avisos à  navegação" :

--  Como tenho  muito material  acerca da questão, está fora de causa tratá-la num só post . Vou optar por uma espécie de "folhetim" por episódios. Cada um terá uma dupla numeração. À esquerda, a que recentemente adoptei para todos os meus posts e que aparece entre [   ]  e  à direita, entre (  ), a que se refere a esta série.
 

-- Quem tiver interesse em recuar até ao início do folhetim encontra os links dos dois   primeiros quase no início da lista "Posts recentes" ( banda esquerda do blog, abaixo da lista de "Tags").

-- Já a seguir vou publicar um post que escrevi logo a seguir a esses mas que, por desânimo, não editei nessa ocasião, e que,recentemente vim a encontrar ao rever os meus arquivos do Word.
 

-- Dada a natureza recorrente da expressão "cultura combinatória" vou deixar de escrevê-la por extenso e usar a sigla C.C..Mas, para evitar confusões (a sigla seria a mesma) vou ter de continuar a escrever "combinatórias culturais" -- talvez use abreviaturas...


 

 

    E por aqui me fico,por agora. Só espero não estragar tudo, outra vez, ao clicar em Publicar...
 

 

sinto-me: Aliviado
publicado por Transdisciplinar às 21:11
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Sexta-feira, 7 de Março de 2008

Continuando...

     Venho continuar o meu post de ontem à noite. Reflecti e resolvi re-adicionar como "amiga" a pessoa que ontem tinha removido. Porque a pessoa não podia imaginar a importância que para mim tinha a pergunta que lhe fiz no meu comentário. Mas continuo a pensar que uma pergunta merece resposta, sobretudo entre "amigos mútuos". Aqui fica o reparo ( e a esperança de que a pergunta venha ainda a ter resposta...).
publicado por Transdisciplinar às 17:19
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Desilusão

    Estou desiludido. Escrevi um comentário a um post da única pessoa que tinha escolhido como "amiga" para o meu blog ( e que, de resto, retribuiu ). Mas esse comentário pressupunha -- até por motivos afectivos que essa pessoa não podia adivinhar -- uma resposta. E essa resposta não veio, embora a pessoa tenha voltado a "postar" no seu blog. Fiquei desapontado e reagi duma forma primária : removi-a de minha "amiga" !

    Fiz bem, fiz mal ? Talvez seja cedo para dizer. Mas aqui fica o meu testemunho  de que também no mundo dos blogs há lugar para as reacções emocionais.

    Não escrevo mais hoje.Talvez amanhã retome o assunto sob um outro prisma.

                             

publicado por Transdisciplinar às 00:43
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