O meu computador só me dá chatices. Hoje, para variar, não me deixa escolher nem o tipo nem o tamanho das letras. Mesmo assim vou continuar. Sairá como calhar.
O "Ainda" do título tem um motivo. É que pensava retomar a série "Ainda sobre o Dharma...". Para isso gastei uma boa parte do dia a reler (é mais fácil, já estão anotados) e a ler novos textos búdicos, para escolher citações que fossem apropriadas. Mas é difícil. Li muita coisa que me interessou (ou já me tinha interessado), mas daí a ser adequado para citar aqui vai uma grande distância. Devo ter escolhido mal os livros. Talvez tenha que ir procurar os que consultei no início da minha "busca". Mas como já se passaram uns bons anos, é capaz de não ser fácil.
Quanto ao "vagueando", o anterior saíu-me caro. Ontem estive tão zonzo que nem sequer escrevi aqui. De modo que deitei-me cedo (o que é muito raro) -- mas hoje levantei-me também cedo (o que é ainda mais raro...). Aproveitei para pôr em dia algumas respostas a comentários e fazer mais alguns deles. Além das leituras que já referi. Se calhar devia fazer isto (o levantar cedo) mais vezes.
Quem anda contentíssimo com a política (americana) é o meu filho, que é um obamista convicto (resultado de viver 22 anos em New York). O "Público" de 6 de Março até, a esse propósito, lhe dedicou a capa e duas páginas do Suplemento (com honras de chamada na 1ª página do jornal). Eu tenho andado um bocado mais partilhado entre a minha costela anti-racista e a minha costela feminista. Mas Hillary ter ido às primárias já é muito importante. Vamos agora ver quem é que Obama escolhe para Vice-Presidente.
Por falar no meu filho e em política, e por passarem os 50 anos sobre as eleições de 1958, o meu filho, que está a trabalhar com o neto-biógrafo do General num projecto cinematográfico, encontrou, no material de arquivo, uma fotografia minha a distribuir votos para o candidato Delgado no dia das eleições (também as coloquei, noutros dias, em caixas do correio, mas aí era mais discreto). Estava. com o carro do meu pai, a 100 metros dum local de voto (para quem não saiba, eram os eleitores que tinham de levar o boletim do candidato), com um grande cartaz, a dar votos às pessoas que os queriam e não os tinham.
Não vejo quem possa ter tirado essa fotografia a não ser a PIDE. Vá lá que, nesse dia, não fui lá parar. O mais longe que a polícia fez, foi levar-me até á esquadra da PSP mais próxima, onde tiveram que render-se à evidência, depois de uns telefonemas, de que eu estava dentro da legalidade. E lá tiveram que deixar-me voltar à minha distribuição.
E, por hoje, chega.
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