Aviso à navegação : quem quiser seguir este "folhetim" terá que saltar entre este blog e o francês -- ver post [48] (mas como já veritiquei, pelo contador por países, que no meu blog francês tenho mais visitas de portugueses que de franceses, isso não deve constituir dificuldade de maior). E quem quiser seguir mesmo, terá também que ir ao blog de Wolkengedanken, o que será fácil recorrendo ao respectivo link na lista de links de blogs deste mesmo.
Indo à matéria.
Pelos vistos, o que começou por ser um percalço ( não conseguir escrever um comentário sem o apagar e, daí, escrever um post) tornou-se um modo. Pois que assim seja. O que começou como uma conversa a dois torna-se uma troca de impressões pública. Tudo bem !
Começando pelo livro : é esse mesmo. Até a capa tem o mesmo aspecto gráfico !
Quanto ao outro : trata-se de uma tradução do tibetano, mas a versão que eu tenho foi traduzida do americano. O título completo é : The Tibetan Book of the Dead ; the Great Liberation through Hearing in the Bardo.
Mas acho que o mais importante é mesmo aquele que tu tens.
Voltando ao tema filosofia versus religião, remeto-te de novo para o Lama Denys (post [21] do bl. fr.). No que me toca, foi fundamental a afirmação . "Não há credo, nem há dogma, nem há Deus". Ou seja , nada a ver com as três religiões do livro (ou reveladas). Mas tenho em conta a origem etimológica do termo : religare (que eu prefiro usar com traço de união : re-ligar). Neste momento, em que nem sequer nos conhecemos, o que é que me liga a ti : é o budismo (haverá outros aspectos de entendimento, comunicação de inconsciente a inconsciente, sei lá...). Mas o budismo é a nossa re-ligião/ligação.
O que é para mim : foi um encontro comigo mesmo. Foi o resultado, ou o termo, de uma "busca" que resultou de uma "crise" (tem que ser entre aspas, porque todos os termos são maus...). Quando "encontrei" o budismo (detesto os ismos, prefiro chamar-me búdico...) senti que toda a vida tinha sido búdico sem o saber ! E foi muito naturalmente que dei os passos seguintes (que creio que já te referi).
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Vou voltar ao teu post, para ver se deixei escapar alguma coisa, Até já...
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O intervalo foi maior do que o que pensava. Entretanto meteu-se ver o teu novo post e comentá-lo. E depois foi o jantar e um pouco de telejornal. E mais isto e aquilo... Com a diferença horária entre a Áustria e Portugal, se calhar já não lês isto hoje. O que me chateia porque fico em pulgas para ver a tua reacção...
Creio que me facilitou considerar-me búdico o nunca ter sido católico. O que náo é muito usual num país de tradição e predominância católicas. Mas foi uma das minhas heranças paternas (a outra foi a política, onde, com as devidas adaptações dos tempos, guardo as tradições paternas -- ambos fomos presos, etc.,etc.). De resto -- é engraçado -- a minha total ausência de sentimento religioso facilita-me as relações com os católicos , mais até do que com os ex-católicos, porque não tenho nenhum passado de que tenha que me libertar.
Voltando à tua questão básica : se me perguntares se o budismo é sobretudo uma religião ou uma filosofia, a minha resposta é : é sobretudo uma filosofia de vida, uma sabedoria (termo de que gosto muito).
E com isto creio ter respondido a todas as tuas questões. Rezo ao Senhor (valha-me Deus...) para que ainda leias isto hoie !
:)))))))))))))))))))) Zé-Carlos
Na sequência da última frase do meu post [44] pareceu-me oportuno publicar este vídeo muito curto e que acho muito claro.
Se quiser ver outro vídeo sobre o Budismo pode ir ver o meu post [27]. Ou então clique aqui.
O problema mais difícil, no que concerne ao uso da linguagem, aparece na teoria quântica. Aqui não temos previamente qualquer guia simples para ligar os símbolos matemáticos com os conceitos da linguagem comum ; e a única coisa que sabemos à partida é que os nossos conceitos comuns não podem ser aplicados à estrutura dos átomos.
Werner HEISENBERG, Physics and Philosophy.
( Do livro Mediações, pp. 197-198 )
A sequência da análise -- convocando, ela, o aparelho conceptual psicanalítico -- revelar-se-á o teste da justeza da construção.
Desde que desisti de publicar aqui textos meus ( não obtinha comentários nenhuns -- só agora que já "navego" há um pouco mais de tempo é que me dei conta da improbabilidade de isso acontecer -- e o que eu queria era discuti-los ) , passei a "postar" citações. E não me tenho dado mal com isso. Tenho é gasto imenso tempo a ler ( reler ) textos antigos ( e dou-me conta da utilidade do meu hábito de sublinhar, a quatro cores, os textos de não-ficção que me interessam ). Agora ando a reler Fernando Gil ( fiz-lhe uma breve alusão num dos meus primeiros posts ), porque não desisto de citá-lo. Cheguei ao ponto de recuar até ao seu primeiro ensaio publicado ( foi terminado em 1960 e editado no ano seguinte -- e conservo a cópia que ele teve a amabilidade de me dedicar ). O difícil é encontrar, no meio de uma obra tão vasta, excertos que se justifique "postar" ( e que, simultaneamente, tenham algo que ver com as minhas próprias preocupações ). Confesso que estou um bocado cansado. E por aqui me fico hoje ( sem citações, desta vez ! ).
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