Amigos conseguiram conectar-me à Internet , sem "router", sem telefone, sem fios, sem qualquer dos requisitos que eu pensava serem necessários para o funcionamento do "bicho" (é a minha forma carinhosa de me referir ao mostrengo...)
Vou ter limitações. A primeira é que estou numa casa em que, por causa das crianças, não se pode fumar !...As outras i-las-ei descobrindo â medida que for usando este programa.
Para já vou tentar copiar/colar o pouco que escrevi no Works enquanto esperava por esta solução. Depois logo se verá.
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Sexta, 8 de Agosto de 2008
Isto de estar de férias pela primeira vez desde que tenho blogs dá-me para perceber que, neste momento, estou autenticamente viciado em duas coisas : uma, que tem solução fácil, e só menciono pour mémoire, é a dependência dos muitos descafeinados que vou bebendo ao longo do dia (já quase se tornaram a minha “refeição principal”…) ; outra, que é mais complicada de resolver e mais insidiosa, é a dependência da Internet. Não por causa da pesquisa (faço pouca), mas pelos emails e pelos blogs e tudo o que lhes está associado. Cheguei a um ponto em que quase já não sei viver sem o computador. Estou a tentar resolver o problema do acesso à Internet com a ajuda de pessoas amigas mais experientes do que eu nestas matérias, mas, no momento em que escrevo, ainda não tenho a certeza. _____________________________________________________________ Foi feita uma tentativa, com um programa “importado” de outro computador, mas não resultou. Amanhã a pessoa que me está a ajudar (eu não percebo o suficiente de informática para me abalançar a estas andanças) vai fazer outra tentativa, por outro processo. Entretanto, resta-me ir escrevendo isto, à espera de o passar para um futuro post em que conte as minhas desventuras de internauta falhado… E, já agora, vou explorar as possibilidades que o computador oferece quando não se tem Internet. Por isso, paro aqui este texto, guardo-o e vou partir para outra. [P.S. Domingo 10 -- No blog francês alonguei-me bastante mais sobre a dependência da blogosfera. Quem estiver interessado pode chegar lá facilmente através do link (BLOG FR.) que encontra neste blog]
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Bom, afinal há uma limitação : tenho que ter ligado ao computador um pequeno aparelho (parece um telemóvel). Sem isso nada feito.
E agora tenho que parar, porque são horas de jantar e tenho de libertar a mesa. À noite irei ver os mails e responder ao que for necessário mais ver os posts dos amigos
Até logo.
Para os eventuais interessados, fica aqui o link do meu blog francês.
Até breve e boas navegações.
E um agradecimento muito especial às pessoas que me têm honrado com os seus comentários e os seus encorajamentos. A todos devo muito do meu empenhamento nestas andanças bloguistas. Continuarei atento, na linha da "busca" e dos valores que me têm norteado e dos quais não me afastarei.
Mantenho em aberto a comunidade que criei no ORKUT, e também lá espero pelos interessados nos debates em torno do conhecimento da realidade numa postura transdisciplinar.
Mas tenho de ser realista e não esperar aquilo que se não pode obter.
Bem hajam.
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P.S. -- Uma última nota : também abri conta, com o meu nome (ver perfil), no Sapo MESSENGER.
Se calhar, não deveria ter distraído o meu "público" com devaneios «P'ra variar». Porque o que eu agora espero são respostas ao meu post [ 66 ] (e os aparentados), mesmo que elas sejam um não. Disso depende o que faço à comunidade que criei no Orkut -- por exemplo extingui-la, se o número de participantes não justificar a sua existência.
O tipo de assuntos que cabem no âmbito de um grupo que se reclama deste tema é muito diversificado. Por isso mesmo, a partir da adopção da Carta da Arrábida, passei a usar a expressão "transdisciplinatidade alargada", para a distinguir das formas mais restritas da mesma, que continuam a ter o seu lugar na prática corrente de muitas abordagens (incluindo as minhas), mas que não devem fazer esquecer o carácter holístico desta "nova" concepção do saber -- melhor seria dizer : da sabedoria.
Porque é disso que se trata.
Cá fico à espera de mais reacções.
Adenda : por causa da reacção de um sobrinho meu, que estranhou nem saber que eu tinha um blog, fiz, por mails, alguma divulgação do mesmo. E já comecei a receber respostas encorajadoras...
Depois de navegar, nos últimos dias, pela Net, acabei por criar hoje uma "comunidade" no ORKUT do GOOGLE. Chamei-lhe "transdisciplinaridade" e destina-se a reunir pessoas interessadas em aprofundar o estudo e a divulgação deste tema.
Trata-se, agora, de encontrar essas mesmas pessoas. E o primeiro passo que dou nesse sentido é justamente a publicação deste post.
Para ser membro da comunidade não são requeridas qualificações académicas formais. Espera-se, sim, a adesão ao conteúdo da Carta da Arrábida (Carta Mumdial da Transdisciplinaridade), sem que seja necessário ser dela signatário.
Conhecê-la é simples. Correndo o risco de me repetir, indico que ela é muito fácil de encontrar na Net (e quem preferir pode recorrer ao link directo que encontra na lists de links do meu próprio blog).
Depois os passos são também simples :
-- Aceder ao GOOGLE ;
-- Abrir uma "conta do Google" (é muito fácil e grátis) ;
-- Procurar o ORKUT :
-- No Orkut procurar Comunidades ;
-- Aí, procurar "Transdisciplinaridade",onde vê o que lá se diz.
E pronto. Depois é com cada um. Se estiver interessado, adere. Se não estiver, não adere.
Pelo que me toca vou fazer alguns contactos (não muitos, não quero que possam acusar-me de fazer pressões ou de proselitismo). E ficarei à espera dos resultados deste post. Prefiro que sejam as pessoas a vir ter comigo.
Depois, em função do que acontecer, decidir-se-á que passos dar. Manter só contactos virtuais ? Promover reuniões pessoais ? Ficar pela troca de publicações ? Criar um blog colectivo ? Preparar a participações em encontros promovidos por outras entidades (eventualmente com a apresentação de comunicações) ? Formalizar mais ou menos a própria "comunidade" ? Etc., etc..
Como se vê, tudo está em aberto e não tenciono ser eu a autoritariamente decidir, por mim só, o caminho a seguir. Diria até que a minha iniciativa individual se extinguiu no acto de criação da comunidade. Daí em diante é com todos.
Mas para isso é necessário que existam esses "todos". É para isso que venho apelar para vós. Peço-vos que pensem se estão interresados em participar nesta aventura e,sobretudo, que a divulguem junto da vossa rede de relações através dos meios que tenham ao vosso dispor.
Cá fico à espera das vossas opiniões.
Estou preocupadíssimo com a situação do país. E estou indignado com muitas coisas. O protesto dos camionistas ( que me recuso a designar por greve) e as respectivas consequências nos mais variados planos da vida nacional, são de tal ordem que náo se compreende como é que o Governo se tem limitado às medidas que tem tomado e que são largamente insuficientes. Porque se chegou ao ponto de se poder falar de ruptura social. Ruptura porquê ? Porque mecanismos básicos da vida em sociedade estão postos em causa e impedem o normal funcionamento dessa mesma vida. São todos os cidadãos que , de uma ou outra forma, são atingidos pelo que se passa.
Outros sectores sociais passam pelas mesmas dificuldades que os transportadores. Mas não dispõem como estes da capacidade de provocar a paralisação nos mais variados campos da vida social. Estes descobriram que a têm. E usam-na. Como meio de pressão. Mas com que direito ? Sempre me irritou um pouco a maneira como, à tort et à travers, se fala de Estado de direito. Mas esta é uma boa altura para lembrar a noção. E para lembrar os mais elementares direitos dos cidadãos em geral. E para perguntar ao Governo o que tem feito nos últimos dias para assegurar "o regular funcionamento das instituições". Será que as instituições são só o aparelho do Estado ? E, mesmo este, não está posto em causa, pelo menos nas instituições a quem cumpre velar pela segurança das populações, que não se limita a não sermos assaltados na rua ? E, já que estamos nesta onda, o que nos diz o P.R. ?
Reconheço que há grandes dificuldades. A começar pela falta de interlocutores institucionalizados e que possam ser responsabilizados pelo eventual incumprimento dos acordos a que se chegar. Por outro lado, imagino, o Governo não quer dar uma imagem de autoritarismo. Mas é aceitável que se pactue com o impedimento de liberdades, como a de circulação (ou de trabalho, para os trabalhadores que não querem aderir à paralisação -- por muito desagradável que seja a imagem dos "fura-greves") ? A verdade é que o Governo não tem sabido fazer uma boa gestão da crise.
E as oposições -- por onde é que têm andado ? Estão à espera de quê ? Quando é que tomam posição ? Ou esfregam as mãos de contentes por o Governo se ver em apuros ?
Estou a escrever de noite e ainda nem sei quais foram os resultados do meeting da Batalha. Talvez as coisas se tenham, de alguma forma, resolvido. Talvez a espiral de conflitualidade tenha abrandado. Esperemos que sim.
Mas eu (que até tinha outras coisas para escrever) não fui capaz de ficar mais tempo calado sobre este assunto. Embora me não seja muito fácil pronunciar-me sobre ele, porque se configura de tal forma que é dificilmente encaixável nas categorias usuais das Ciências Políticas ou da Sociologia do Trabalho.
Agora que já desabafei, calo-me e fico, atentamente, à espera.
Tomei-lhe o gosto. Ontem parei -- tinham sido muitas noitadas para a minha idade -- mas hoje retomo. Manda a verdade dizer que encorajado pelos comentários. Sem eles teria parado e voltado aos posts mais sisudos. (Não é que estes sejam hilariantes -- para isso falta-me por completo o jeito ) Mas sempre são mais "soltos".
Há bocado estava a pensar que estes me fazem lembrar o que eu chamava as "aulas selvagens", em que punha de lado o programa e, dando soltas à imaginação, discorria em debate com os alunos, sobre os temas (havia um limite : eram temas da disciplina) que me vinham à cabeça a propósito de qualquer coisa que tivesse acontecido.
Acrescente-se que esses limites eram latos. A sociologia. misturada com a epistemologia mais a veia transdisciplinar, dão para quase tudo. Sobretudo quando uma pessoa não se importa de ser classificada de marginal , ou desviante, ou excêntrica...Eram aulas muito divertidas, para mim e creio que também para os alunos (pelo menos a julgar pelas conversas que tinha com alguns depois das aulas).
Chega de memórias e voltemos aos posts. Há uma coisa que me deixa espantado. É que ninguém agarrou o desafio que deixei bem expresso entre Ocidente versus Oriente, ou mais exactamente entre pensamento de uma e outra origem. Será que com esta chamada de atenção alguém se vai pronunciar sobre o assunto ? (Manda a verdade que se diga que uma das minhas "amigas" se referiu às filosofias de vida : provavelmentene era nisso que estava a pensar.)
Voltando à blogosfera. É muito curioso como em pouco tempo me sinto "aconchegado" por um pequeno círculo de "amigos" que nos entre-comentamos. E não devia dizer "amigos" mas sim "amigas" porque, curiosamente, sâo só mulheres, Não que o tenha feito de propósito. P. ex. estou-me a lembrar dum caso em que pelo perfil , que era nulo, eu nem sequer sabia se era homem ou mulher ao comentar o post que levou ao estabelecimemto do "laço". Noutro caso era um homem, cujo post comentei e que me respondeu. Continuo a "espreitar" o post dele, mas nenhum de nós se sentiu inclinado a "adicionar-se". É verdade que ultimamente deixei de percorrer posts do SAPO à balda a ver o que vem à rede. Mas lá que isto me faz pensar, faz. Talvez tenha que ver com os motivos que levavam, nos tempos áureos, algumas amigas minhas a chamarem-me "feminista honorário"...O que acharão disto as minhas "amigas" do blog ?
Passando à política : estou muito curioso em ver até onde vai o Manuel Alegre. E quanta rédea livre lhe deixa o partido. O meeting (por enquanto prefiro não lhe chamar outra coisa) do Tindade foi uma jogada pesada. Alegre, Roseta e Louçã (mais os restantes...) que futuro ? Segundo li, Saramago desvaloriza -- o que não é de espantar. E os que foram votantes de Alegre nas presidenciais, como estarão a reagir a estas movimentações ? Provavelmente, valerá a pena ver amanhã a entrevista de Judite de Sousa a seguir ao Telejornal.
Quanto ao PSD, só me dá vontade de rir. Nem foi preciso esperar : já cá estão as desavenças. De tão partido não há cola que lhe valha. Nem a da já avó.
Já chega. Vou ver um bocado de AXN para descontrair. Até amanhã-
Nem sei se diga que é tarde ou que é cedo. Se me reportar ao dia 30 é tardíssimo. Se me reportar a 31 ainda é cedo. A verdade é que ainda não me deitei. Fiquei a ver televisão até à meia-noite, depois vim para o computador para a rotina do costume : ver os mails, dos profissionais anotar uns e apagar outros, ver os comentários dos "amigos" mais os respectivos posts, responder ou comentar quando era caso disso (num ou noutro caso com maior atenção se ela era necessária), enfim fiz o que suponho que toda a gente faz.
Um interregno, pelo sim, pelo não : nem sei se chegarei a publicar isto. É a primeira vez que escrevo um post sem saber o que nele quero meter (por isso lhe dei como título -- provisório (?) -- "À balda"...).
Depois (não tinha sono e não me apetecia deitar-me) fiquei por aqui, entre a biblioteca, onde está o computador, e a sala da televisão onde muitas vezes escrevo, mesmo na mesa baixa , quando não se trata de textos que requeiram particular cuidado.
Ainda pensei escrever um novo post. Mas não me apetecia agarrar de novo a "cultura combinatória", em que acho que as coisas não me têm saído muito bem. E só de pensar no monte de notas que ainda tenho sobre o assunto e no que isso representa em termos de tamanho do "folhetim", dá logo para ficar enfastiado. De modo que essa ideia foi posta de lado in limine. Quanto a voltar ao Dharma, que só por si dá pano para mangas, achei que dois posts seguidos sobre o mesmo tema era abusar da paciência dos leitores, que não têm culpa nenhuma das minhas preocupações sobre as filosofias de vida.
Por essa altura, e passados já vários descafeinados e uma semi-ceia improvisada, surgiram-me duas ideias muito diferentes entre si. A primeira tinha a ver com eu e a política. Acho que me foi suscitada por alguns dos posts de Sofia Loureiro dos Santos (que por vezes comento) e que, tendo variadas vezes como tags política e sociedade me colocam perante um duplo desafio : como sociólogo, por causa da "sociedade", e como animal político pelos motivos óbvios. Já volto a esse assunto.
A segunda ideia era a de, já que não me apetecia escrever, "postar" mais uma fotografia dum quadro. Mas embiquei com a tineta de que (tal como fiz com o Jorge Martins) tinha que ser de um amigo do peito. Ora, de entre os pintores, qual mais próximo que o Ricardo Cruz-Filipe (como ele agora escreve). Conhecemo-nos aos 10 anos, no Liceu Camões, da mesma turma e amigos íntimos, entrámos ao meso tempo no Técnico, fui ao casamento dele em Paris, e ainda hoje mantemos um contacto regular e estreito. Da qualidade dele como pintor (para quem não o conheça) diz bem o facto de que, tendo ele decidido oferecer um quadro seu à Cinemateca, o nosso comum amigo João Bénard da Costa não só acolheu a ideia de braços abertos como assegurou a presença do Ministro da Cultura na cerimónia de entrega do quadro.
Portanto, quadro do Ricardo. Aí é que foram elas. Gastei horas à procura na Internet. Até fui ver livros à procura de motores de pesquisa. Biografia dele, carreira académica e profissional, exposições, catálogos, tudo bem. Quadros, só encontrei um, dos anos 60, que já não tem nada a ver com o que ele fez nos anos recentes. Estava fora de questão publicá-lo. E assim vim parar a este texto "à balda"...
Ficou lá mais para trás um dica sobre a política. Já estou cansado em demasia para me explicar devidamente sobre o assunto. Mas tomei algumas notas sobre isso e, um dia destes, agarro mesmo a questão. Que é, muito sucintamente : porque é que eu (que, enquanto novo, fui muito mais um activista politico-associativo do que um estudante, e mantive sempre contactos e actividades políticas e cívicas até ao 25 de Abril -- o que,de resto, paguei caro) agora não milito activamente em nada e até me dá um certo enfado olhar para o panorama político actual. Prometo voltar ao assunto em breve.
Por hoje, fico-me por aqui.
O concreto é o abstracto
tornado familiar pelo uso.
PAUL LANGEVIN
Os sistemas não estão na natureza,
eles estão no espírito dos homens.
CLAUDE BERNARD
O texto que se segue, e que uso como pretexto para um debate, tem tido uma vida atribulada. Escrito em Maio de 2000, começou por ser uma nota de rodapé, de cinco linhas. para comentar um termo que se me deparou, ao consultar, quase por acaso, um autor pouco conhecido, Roberto Crema, num livro que me veio parar às mãos com a indicação de nele procurar certas passagens. O termo era transmodernidade [Roberto CREMA (1995), Saúde e Plenitude; São Paulo,Summus : passim]. Coisa puxa coisa, ideia puxa ideia, e aquela nota de rodapé ao fim de três dias (ia-lhe mexendo ao mesmo tempo que avançava no artigo principal) tinha 25 linhas. Tinha ganhado vida própria, tinha-se tornado muito complexa (podiam corresponder-lhe 28 palavras-chave) e, assim, já não servia o seu propósito inicial. (Foi substituída, no seu artigo de origem, por uma pequena nota sem qualquer relevância.)
O que fazer dela? Fi-la circular por alguns amigos e deles recebi as reacções mais díspares.Passaram anos e a nota ficou na gaveta. Até que, recentemente, a reencontrei com agrado, porque nela tinha condensado (ultra-condensado, e por isso ela é de difícil leitura) muitas das minhas preocupações epistemológicas da época. Inpublicável tal como está, aproveito agora a (para mim muito recente) liberdade da "blogosfera" para a dar a conhecer a mais pessoas e para suscitar um debate (daí o título) sobre o conteúdo deste texto.
O TEXTO/PRETEXTO
O ponto de partida é o termo transmodernidade. Não é este o local para me situar na querela modernidade vs. pós-modernidade.Cinjo-me, aqui, a indicar que a noção de transmodernidade sustenta um nexo de circularidade acausal com a postura transdisciplinar.
(Tais procedimentos podem utilizar proficuamente as virtualidades heurísticas das explorações semânticas e hermenêuticas, incluindo os jogos lexicais , e constituem portas para novos discernimentos epistémicos .)
Esta posição parece-me consentânea com a tese que postulo desde 1964 de que o real é, primordialmente ,magmático ( o que, diga-se, leva, por efeito da re-colocação das problemáticas da complexidade / caos , a situações quase-aporéticas em matérias do foro da validade externa , e a repensar temas como os da verosimilhança ou da falsificabilidade , transcendendo as concepções correntes da epistemologia mainstream ).
E, por isso mesmo , me parece que os diferentes níveis / tipos da realidade ou as diferentes realidades , sem esquecer , como é óbvio , os planos do imaginário , do simbólico e do sagrado ( e a intelecção do uno e da totalidade ) relevam não só do enigmático como do paradoxal , e são incomensuravelmente inacessíveis , dadas as limitações antropológicas do campo da cognição ( ainda que expandida ), mesmo com o desejável recurso a ( e confronto com ) sabedorias acientíficas , características daquilo mesmo a que chamo "transdisciplinaridade alargada".
Estas são questões complexas , que aqui apenas foram afloradas e que requerem largos desenvolvimentos. É o que farei quando as circunstâncias o proporcionarem.
CODA
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