Domingo, 30 de Novembro de 2008

{142} Blogs do Blogger

Acabou-se. Removi o blog que há escassos dias tinha criado  no Blogger ! Só me deu chatices.

São 5,40 da noite de Sábado para Domingo. Não estou sequer com paciência para contar tudo o que se passou...

Peço desculpa às amigas por causa das quais criei o dito. Mas com as últimas tentativas falhadas, perdi toda a vontade de continuar com o bicho (é o mínimo que lhe posso chamar).

Com este e com o blog francês ao menos já lhes conheço as manhas. E continuarei a comunicar com elas como fazia até aqui.

De resto, estes dois já me dão trabalho que chegue.

 

Até breve.

sinto-me: Chateado
publicado por Transdisciplinar às 05:32
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Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008

{136} Á balda

Eu, que sou tão obcessivo com os números, (como se vê pelos posts) resolvi escrever de novo "Á balda" sem me preocupar com a numeraçâo. Sei que escrevi alguns com esse título e outros que, sem o terem, também o poderiam ter tido. Mas na disposição em que hoje estou, tanto faz,

Escrevo, pois, sem propósito definido (ao contrário dos meus posts mais recentes -- que, já agora, me deram um trabalhão, a começar pelas pesquisas para as escolhas e a continuar com as minhas "lutas" com o computador...), É mais para desabafar...

A blogofera é dúbia. Tanto pode ser estimulante como desencorajante. E muito depende dos comentários. Por eles se sabe do interesse que os nosssos esforços suscitam. É óbvio que, salvo algum masoquista, escrevemos para sermos lidos e apreciados. E é através dos comentários que nos podemos dar conta dessa apreciação.

Talvez hajam pessoas para quem isto que digo seja irrelevante. Para mim não é. Por exemplo, foram os comentários (ou a sua ausência) que me levaram a abandonar um tema (e a trabalhá-lo para uma revista da especialidade -- o que foi uma boa decisão).

Mas há peças que faço para o blog -- e não poderia fazê-las para outro sítio, com as características que têm -- e que sinto que não têm a resposta que esperava,

Talvez tudo isto seja muita pesporrência minha -- e estou aberto a todas as críticas -- mas naquilo que em economia se chamaria uma análise custos/benefícios não posso deixar de me sentir defraudado.

Provavelmente o melhor é deixar de investir tanto nos posts que faço e passar a publicar umas banalidades. Então estar-me-ei nas tintas para as repercussões que tenha.

A ver vamos. Por hoje e por agora já chega. Até ao próximo "Á balda"...

 

 

publicado por Transdisciplinar às 17:54
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Sábado, 25 de Outubro de 2008

{117} Olá !

Depois de uma semana de "jejum" bloguista eis-me de volta só para uma curta passagem. O artigo que motiva esta ausência, como tive ocasião de explicar, está muito longe de estar pronto e nâo me atrevo a fazer previsões sobre quanto tempo demorarei ainda até tê-lo pronto. À medida que escrevo vão sempre surgindo novas ideias e o desfecho é uma incógnita.

Mas estou cansado de estar tão centrado num único tema, por muito que ele se diversifique. Abandonei os blogs, abandonei os comentários, a única coisa que mantenho -- nem poderia ser de outra forma -- é a consulta diária do mail.

E com este fechamento estou sem assunto para o blog. A actualidade é a crise. E sobre ela não tenho nada a dizer que não tenha sido já dito. Quanto ao meu filho soma e segue (mais dois primeiros prémios em Orense). E na minha vida não há nada de novo.

Ou melhor : houve uma coisa, de que até se justifica falar aqui..Encontrei pessoalmente, face a face, uma pessoa, estrangeira, com quem, até aqui, os contactos eram os dos comentários aos respectivos blogs e alguns emails. Ela (é uma mulher) veio cá, encontrámo-nos para conversar, convidei-a para jantar e levei-a ao hotel (fora de Lisboa). E o que merece menção, porque me espantou, é que me é mais fácil -- pelo menos neste caso, e convirá não extrapolar indevidamente -- "falar" pela Net do que de viva voz.

E pronto. Já quebrei o jejum, já comentei também alguns posts alheios, fico-me por aqui. Talvez ainda acrescente um vídeo. Vou pensar.

Até breve.

sinto-me: Aliviado
publicado por Transdisciplinar às 18:41
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Sábado, 18 de Outubro de 2008

{116} Aviso

Há mais de uma semana que não escrevo nada aqui. (No meu último posts limitei-me a pôr um vídeo.) O mesmo se passou com o meu blog françês. O motivo é simples : estou a escrever um artigo para uma revista científica sobre um tema que comecei a tratar aqui, mas que era demasiado rebarbativo para um blog. Refiro-me à "cultura combinatória".

Basicamente há uma questão de tempo. Mas trata-se principalmente de uma questão de concentraçao. Inovar conceptualmente é dificilmente compatível com dispersões da atenção. E a opção é óbvia : sacrifico a actividade bloguista :posts, comentários, respostas, etc..

De modo que venho pedir desculpa a quem estava habituado à minha presença na blogosfera. Pode acontecer que de vez em quando dê um salto aqui, mas nem isso prometo.

Quando tornar a estar disponível reaparecerei.

Até breve   

                                                                  José-Carlos

publicado por Transdisciplinar às 19:28
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Domingo, 14 de Setembro de 2008

{107} Reincidindo...

A noitada de há dois dias terminou numa "directa". E, pelo que vejo, hoje vou reincidir. São 8,15 h. da manhã, ainda não me deitei, e a minha disposição, neste momento, é para continuar de pé. (diz-se de pé ou a pé ? já nem sei...-- deve ser o resultado de andar a escrever em duas línguas..). Já tinha considerado uma vitória conseguir pôr o sono em ordem, i. e. nem ter insónias, nem dormir horas de mais, nem levantar-me muito tarde -- em que fase estarei a entrar agora ? Se conseguir chegar a um horário "normal", mas curto, dou-me por muito satisfeito ! É mais tempo que fica para tudo o que me dê na gana fazer.

Hoje (ontem) bati o meu recorde anterior da páginas vistas num só dia no blog francês : 123 . Mas o contador de visitas por países mostra-me que continuo a ter mais visitas portuguesas do que francesas ( há outros países -- lá mais do que no português, o que é normal -- mas com valores relativamente pequenos ). Mas comentários de cá, nada. Que raio é que se passa ? Vão ler-me mas não me comentam. Porquê ? Não quererá ninguém dar a cara e explicar-me ? Ao menos um testemunho !...

 

O blog francês tem tido, quanto mais não seja, uma utilidade : tenho aumentado a minha cultura sobre autores portugueses. Como faço questâo de serem portugueses os artistas plásticos, os poetas e os músicos que apresento lá, tenho andado às voltas  com a Wikipédia, com o Google, com o YouTube e não sei mais quantos sítios para encontrar as referências correctas dos ditos autores. Até já fui desencantar e comprar livros de propósito. E estou contente com isso. Dou por bem empregue o meu tempo e o meu trabalho ! Não só divulgo mas também aprendo.

 

E por aqui me fico agora. Quite a acrescentar algo mais tarde ou a escrever outro post, se for caso disso.

 

 

sinto-me: Contente !
publicado por Transdisciplinar às 08:39
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Quarta-feira, 3 de Setembro de 2008

{101} Aviso à navegação

 

 

Para evitar confusões e/ou a necessidade de constantes precisões sobre se estou a falar do blog português ou do blog francês vou alterar a grafia da numeração. Até aqui confiava na relativa diferença de quantidade dos posts para que não houvesse grande confusão, mesmo sem indicação explícita da nacionalidade, entre os posts dos dois blogs. Mas hoje atingi o 100 no português e o 50 no francês e, ao escrever um post lá, em que tinha que saltar das indicações de um dos blogs para as do outro, senti que tinha que eliminar as confusões.

Assim altero a grafia de um dos dois blogs. Como no francês comecei a numerá-lo logo desde o 1º, mantenho lá o sinal [...] . No português, em que comecei mais tarde, passo para {...}.

E pronto (agora vou para "lá"...).

 P.S.-- Esta modificação tem efeitos retroactivos nas referências a fazer.

publicado por Transdisciplinar às 02:12
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Sexta-feira, 29 de Agosto de 2008

[98] Para WOLKENGEDANKEN e todos os interessados na matéria... (Dharma - 7)

Aviso à navegação : quem quiser seguir este "folhetim" terá que saltar entre este blog e o francês -- ver post [48] (mas como já veritiquei, pelo contador por países, que no meu blog francês tenho mais visitas de portugueses que de franceses, isso não deve constituir dificuldade de maior). E quem quiser seguir mesmo, terá também que ir ao blog de Wolkengedanken, o que será fácil recorrendo ao respectivo link na lista de links de blogs deste mesmo.

 

Indo à matéria.

Pelos vistos, o que começou por ser um percalço ( não conseguir escrever um comentário sem o apagar e, daí, escrever um post) tornou-se um modo. Pois que assim seja. O que começou como uma conversa a dois torna-se uma troca de impressões pública. Tudo bem !

 

Começando pelo livro : é esse mesmo. Até a capa tem o mesmo aspecto gráfico !

Quanto ao outro : trata-se de uma tradução do tibetano, mas a versão que eu tenho foi traduzida do americano. O título completo é : The Tibetan Book of the Dead ; the Great Liberation through Hearing in the Bardo.

Mas acho que o mais importante é mesmo aquele que tu tens.

 

Voltando ao tema filosofia versus religião, remeto-te de novo para o Lama Denys (post [21] do bl. fr.). No que me toca, foi fundamental a afirmação . "Não há credo, nem há dogma, nem há Deus". Ou seja , nada a ver com as três religiões do livro (ou reveladas). Mas tenho em conta a origem etimológica do termo : religare (que eu prefiro usar com traço de união : re-ligar). Neste momento, em que nem sequer nos conhecemos, o que é que me liga a ti : é o budismo (haverá outros aspectos de entendimento, comunicação de inconsciente a inconsciente, sei lá...). Mas o budismo é a nossa re-ligião/ligação.

 

O que é para mim : foi um encontro comigo mesmo. Foi o resultado, ou o termo, de uma "busca" que resultou de uma "crise" (tem que ser entre aspas, porque todos os termos são maus...). Quando "encontrei" o budismo (detesto os ismos, prefiro chamar-me búdico...) senti que toda a vida tinha sido búdico sem o saber ! E foi muito naturalmente que dei os passos seguintes (que creio que já te referi).

_________________________________________________________

Vou voltar ao teu post, para ver se deixei escapar alguma coisa, Até já...

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O intervalo foi maior do que o que pensava. Entretanto meteu-se ver o teu novo post e comentá-lo. E depois foi o jantar e um pouco de telejornal. E mais isto e aquilo... Com a diferença horária entre a Áustria e Portugal, se calhar já não lês isto hoje. O que me chateia porque fico em pulgas para ver a tua reacção...

 

Creio que me facilitou considerar-me búdico o nunca ter sido católico. O que náo é muito usual num país de tradição e predominância católicas. Mas foi uma das minhas heranças paternas (a outra foi a política, onde, com as devidas adaptações dos tempos, guardo as tradições paternas -- ambos fomos presos, etc.,etc.). De resto -- é engraçado -- a minha total ausência de sentimento religioso facilita-me as relações com os católicos , mais até do que com os ex-católicos, porque não tenho nenhum passado de que tenha que me libertar.

 

Voltando à tua questão básica : se me perguntares se o budismo é sobretudo uma religião ou uma filosofia, a minha resposta é : é sobretudo uma filosofia de vida, uma sabedoria (termo de que gosto muito).

 

E com isto creio ter respondido a todas as tuas questões. Rezo ao Senhor (valha-me Deus...) para que ainda leias isto hoie !

 

:))))))))))))))))))))   Zé-Carlos

 

sinto-me: Com o "dever" cumprido
publicado por Transdisciplinar às 23:43
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Domingo, 24 de Agosto de 2008

[95] Voltando ao Dharma (6)

Volto de "férias" e volto ao Dharma. Desta vez para citar Chögyam Trungpa, um dos grandes mestres budistas no Ocidente. E, desta vez, em honra da minha amiga Wolkengedanken, que tanto gosta dele que usa uma frase sua em exergo do seu blog.

 

De facto, para um verdadeiro adepto do tantra, a compreensão da viva energia do cosmos em termos de estruturas, formas e cores não é uma questão de imaginação ou de alucinação. É real. Assemelha-se a uma pessoa que escuta uma música de tal forma emocionante que adquire quase um carácter plástico. O som torna-se quase um objecto sólido, uma cor ou uma forma. Quando nos tornamos capazes de ver as energias do universo tal como elas são, formas cores e estruturas apresentam-se por si próprias, e a simbolização aflora. Tal é o sentido do mahamudra, que significa «grande símbolo». O inteiro universo é símbolo, não no sentido de um sinal que representa outra coisa que aquilo que ele é, mas porque as qualidades dos fenómenos  tais como eles são se manifestam aí da maneira mais viva.

 

E agora um outro excerto de que gosto muito:

 

Se a relação de uma pessoa com o espaço está correctamente desenvolvida, correctamente percebida, não existe a menor hesitação. Trata-se de se tornar uno com as emoções.

 

 

(Chögyan TRUNGPA - Le Mythe de la liberté et la Voie de la méditation. Paris, Seuil «Points Sagesses», 1979)

 

publicado por Transdisciplinar às 18:15
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Quarta-feira, 20 de Agosto de 2008

[92] Andanças...

 

Tenho andado um pouco arredio deste blog. Ando muito ocupado com o blog francês, onde me deu para apresentar pintores portugueses. E para não estar sempre a copiar para este (como fiz com o Nikias) o que lá faço, a minha sugestão é que os interessados vão lá espreitar ( o link está em BLOG FR. na lista de links de blogs deste).

As férias estão quase a acabar. É com alegria que volto para Lisboa. Estes últimos dias têm sido melhores do que os primeiros, de que tanto me queixei. Mas mesmo assim prefiro voltar para a minha casa, onde me sinto tão bem sem interferências alheias. E quando quero falar ou estar com alguém posso sempre agarrar no telefone, ou receber visitas, ou sair para ver pessoas.

O que fiz menos do que o que contava foi ler. Acho que não escolhi bem os livros que meti na pasta. Sinto a falta de outros. E o que li nem sequer deu para citar e, assim, "alimentar" o blog.

Chato vai ser guiar 350 kms..Para cá houve quem guiasse por mim. Para lá vou ter de ser eu a guiar.

Esta prosa hoje está muito chata. O melhor é ficar por aqui. Até breve.

publicado por Transdisciplinar às 17:49
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Domingo, 17 de Agosto de 2008

[90] Férias (cont,)...

 

As coisas estão mais calmas, agora. Uma boa parte das pessoas já se foi embora. E, sobretudo, consegui ter uma mesa no meu quarto para pôr o computador, o que dá para me isolar uma boa parte do tempo e estar à minha vontade. Mas acho que só quando voltar para Lisboa e para minha casa é que retomarei o meu próprio ritmo e, até, o meu próprio eu. Por enquanto estou "adulterado" pelos convívios forçados e pelos compromissos a que a vida em conjunto necessariamente obriga.

 

Tenho reflectido nos blogs e naquilo que escrevi, quando aqui cheguei, sobre a viciação no computador. Sem negar que haja uma habituação com laivos de dependência, acho agora que exagerei um bocado e que uma parte das minhas reacções tinha mais a ver com o local e com as pessoas do que com a blogosfera.

 

Outra coisa que fiz foi rever os meus posts (aqui e no blog francês). E acho que vou voltar às citações, se possível curtas, porque me parece que têm mais interesse. E vou aumentar a música, os vídeos e os quadros.

 

E agora vou voltar â pesquisa. Boa noite.

 

 

publicado por Transdisciplinar às 22:23
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Sábado, 9 de Agosto de 2008

[88] Milagre !

 

 

Amigos conseguiram conectar-me à Internet , sem "router", sem telefone, sem fios, sem qualquer dos requisitos que eu pensava serem necessários para o funcionamento do "bicho" (é a minha forma carinhosa de me referir ao mostrengo...)

Vou ter limitações. A primeira é que estou numa casa em que, por causa das crianças, não se pode fumar !...As outras i-las-ei descobrindo â medida que for usando este programa.

Para já vou tentar copiar/colar o pouco que escrevi no Works enquanto esperava por esta solução. Depois logo se verá.

 

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Sexta, 8 de Agosto de 2008

 

Isto de estar de férias pela primeira vez desde que tenho blogs dá-me para perceber que, neste momento, estou autenticamente viciado em duas coisas : uma, que tem solução fácil, e só menciono pour mémoire, é a dependência dos muitos descafeinados que vou bebendo ao longo do dia (já quase se tornaram a minha “refeição principal”…) ; outra, que é mais complicada de resolver e mais insidiosa, é a dependência da Internet. Não por causa da pesquisa (faço pouca), mas pelos emails e pelos blogs e tudo o que lhes está associado.

Cheguei a um ponto em que quase já não sei viver sem o computador. Estou a tentar resolver o problema do acesso à Internet com a ajuda de pessoas amigas mais experientes do que eu nestas matérias, mas, no momento em

que escrevo, ainda não tenho a certeza.

 

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Foi feita uma tentativa, com um programa “importado” de outro computador, mas não resultou. Amanhã a pessoa que me está a ajudar (eu não percebo o suficiente de informática para me abalançar a estas andanças) vai fazer outra tentativa, por outro processo. Entretanto, resta-me ir escrevendo isto, à espera de o passar para um futuro post em que conte as minhas desventuras de internauta falhado…

E, já agora, vou explorar as possibilidades que o computador oferece quando não se tem Internet. Por isso, paro aqui este texto, guardo-o e vou partir para outra.

 

[P.S. Domingo 10 -- No blog francês alonguei-me bastante mais sobre a dependência da blogosfera. Quem estiver interessado pode chegar lá facilmente através do link (BLOG FR.) que encontra neste blog]

 

 

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Bom, afinal há uma limitação : tenho que ter ligado ao computador um pequeno aparelho (parece um telemóvel). Sem isso nada feito.

 

E agora tenho que parar, porque são horas de jantar e tenho de libertar a mesa. À noite irei ver os mails e responder ao que for necessário mais ver os posts dos amigos

Até logo.

 

 

 

 

publicado por Transdisciplinar às 20:00
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Quarta-feira, 23 de Julho de 2008

[83] José Escada

A minha intenção era seguir a "receita" da cara amiga MDOSOL : quadro + poema + música (vídeo sem imagem, a não ser em "full screen"). Mas acontece que o Sapo não aceita o "embed", só aceita o URL. De modo que emigrei para o meu blog francês, onde fiz o qe queria. Quem quiser ver o resultado pode ir lá dar uma espreitadela (transdisciplinaire.over-blog.com/).

 

Entretanto, e até para não perder todo o trabalho tido, fica aqui a reproduçao dum quadro do Escada. ( fomos amigos de juventude -- nascemos no mesmo ano -- cá e depois em Paris). Ele morreu precocemente em 1980.

 

 

 S/ título, 1965, óleo s/ tela, 38x45, col. privada.

 

 

publicado por Transdisciplinar às 10:05
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Sexta-feira, 18 de Julho de 2008

[78] Voltando ao Dharma (5)

 

Tenho desleixado muito o Dharma, aqui. É a altura de o retomar.

Vou servir-me da parte de perguntas e respostas dum ensinamento dado, na Sorbonne, pelo Lama que actualmente é designado por Lama Denys Rimpoché. Assim, no que se segue, P designa uma pergunta e L anuncia a resposta.

A sessão de que extraio estes excertos teve por título "O Dharma do Buda, uma via de amor e de conhecimento".

 

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P : O budismo é uma filosofia ou uma religião ?

 

L : Isso depende das definições que damos aos termos filosofia e religiáo. O que entende por religião ?

 

P : A religião é geralmente fundada sobre um conjunto de crenças, de dogmas e de formas que mantêm uma relação com uma pessoa -- seja esta revelada ou imaginada -- enquanto que uma filosofia parte dum raciocínio, duma observação e daí deduz um comportamento, um caminho. Neste caso, não se lhe chama religião.

 

 

L :  Segundo a sua definição, responderei sem ambiguidade que o budismo não é uma religião, é uma filosofia.

 

P    :  É exactamente o que eu pensava !

 

 

 L :  No entanto, o problema é um pouco mais complexo. A definição que dá da religião é, em minha opinião, uma definição teísta restrita. Se se entender religião no sentido etimológico de o que nos une, o budismo é uma via que nos liga à natureza pura da mente ou, numa formulação diferente, o que nos liga à realidade essencial. Se o entendermos assim, é uma religião : é uma questão de definição.

 

P :  Qual é a definição da espiritualidade no budismo ?

 

 

 L  :  O termo espiritualidade não é verdadeiramente uma expressão tradicional do  dharma : não existe nem em sânscrito nem em tibetano. É de facto uma noção muito ocidental. Mas para responder ao espírito da sua pergunta, a atitude espiritual, na perspectiva budista, é a dum trabalho que se faz sobre si mesmo a partir das suas experiências e das situações com que nos defrontamos -- trabalho que permite eliminar todas as formas de condicionamentos, de ilusões e de sofrimentos do espírito egocentrado. A espiritulidade é a saída da confusão do ego.

 

 ________________________________________-

 

 P.S. -- Desculpem o desconchavo da impressão. O computador hoje, mais ainda do que habitualmente, teimou em não me obedecer. Para não ficarmos todos a ver navios, nem eu perder mais umas horas com ajustamentos, vai assim mesmo. Desculpem...

 

publicado por Transdisciplinar às 05:31
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Segunda-feira, 14 de Julho de 2008

[77] Mea culpa

 

Tenho andado muito afastado. Não do computador e da blogosfera -- antes pelo contrário ! Mas deste blog. Há prioridades e urgências a considerar. Não tenho deixado de comentar as pessoas como costumava fazer. E ainda nunca deixei sem resposta um comentário quando o meu mail me avisa de que tenho um. E não deixo de ir todos os dias ao Orkut por causa da comunidade que lá criei e por ter a responsabilidade de aceitar/recusar as novas candidaturas que apareçam.

E depois uma coisa puxa outra. Por exemplo, através do perfil duma brasileira que aderiu à minha comunidade, tomei conhecimento da existência de múltiplas comunidades e inscrevi-me (já fui aceite) em duas delas, que me interessam muito particularmente.

Evidentemente tenho o meu blog francês, onde ainda estou no começo e que não posso descurar, assim como a comunidade que lá criei e que me incumbe gerir. E inscrevi-me noutras comunidades lá, para aumentar a difusão do meu blog.

Tudo isto me toma muito tempo, como devem calcular. Falta-me, assim, a disponibilidade, sobretudo mental, para me ocupar deste blog. Poderia, evidentemente, publicar as mesmas coisa cá e lá (e já o fiz com vídeos de jazz). Mas essa ideia não me agrada

Aqui fica, pois, o meu mea culpa...

 

 

publicado por Transdisciplinar às 06:29
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Terça-feira, 8 de Julho de 2008

[76] Aos "amigos" bloguistas

Acho que devo uma explicação.

Tenho publicado muito menos e, sobretudo, não tenho comentado da forma como costumava fazer.O motivo é simples. Desiludido com o fracasso da comunidade que criei no ORKUT (várias pessoas passaram por lá, mas só uma se inscreveu de facto) resolvi tentar outras paragens. E criei um novo blog em França. Devo dizer que é muito mais funcional que este nosso blog de cá

a) Não preciso de contador de visitas porque o próprio blog me fornece dados estatísticos muito completos, acompanhados de gráficos, repartição dos visitantes por origem dos contactos, dados dia por dia, médias, etc..

b) Nos comentários não preciso de estar a escrever o meu email, nem palavra-chave , nem códigos anti-spam. É só clicar no comentário e escrever.

c) Não precisei de ir a nenhum programa especial, tipo Orkut, para criar a minha comunidade. Crei-a no próprio blog. (E inscrevi-me também noutras.) Tudo muito simples e muito directo.

Podia continuar a enumerar vantagens. Mas acho que não vale a pena.

O que me faz falta é a rede de "amigos" que já tinha criado cá. Acabarei por criar outra lá (já comecei a receber comentários).

Mas não é minha intenção abandonar o meu caro primeiro blog ! Continuarei por cá. Andarei é um pouco repartido (embora eu não seja propriamente um Marco Paulo...). Cá e lá, lá e cá...

E agora é a altura de dar um salto até "lá".

 

P.S.-- Para quem eventualmente queira, fica aqui o meu link de lá.

Nota : algumas coisas são publicadas nos dois blogs...

publicado por Transdisciplinar às 17:13
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Domingo, 29 de Junho de 2008

[71] Outras andanças...

 

 

 Para os eventuais interessados, fica aqui o link do meu blog francês.

Até breve e boas navegações.

E um agradecimento muito especial às pessoas que me têm honrado com os seus comentários e os seus encorajamentos. A todos devo muito do meu empenhamento nestas andanças bloguistas. Continuarei atento, na linha da "busca" e dos valores que me têm norteado e dos quais não me afastarei.

Mantenho em aberto a comunidade que criei no ORKUT, e também lá espero pelos interessados nos debates em torno do conhecimento da realidade numa postura transdisciplinar.

 

Mas tenho de ser realista e não esperar aquilo que se não pode obter.

 

Bem hajam.

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P.S. -- Uma última nota : também abri conta, com o meu nome (ver perfil), no Sapo MESSENGER.

publicado por Transdisciplinar às 22:07
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Quarta-feira, 18 de Junho de 2008

[66] Transdisciplinaridade

       Depois de navegar, nos últimos dias, pela Net, acabei por criar hoje uma "comunidade" no ORKUT do GOOGLE. Chamei-lhe "transdisciplinaridade" e destina-se a reunir pessoas interessadas em aprofundar o estudo e a divulgação deste tema.

       Trata-se, agora, de encontrar essas mesmas pessoas. E o primeiro passo que dou nesse sentido é justamente a publicação deste post.

       Para ser membro da comunidade não são requeridas qualificações académicas formais. Espera-se, sim, a adesão ao conteúdo da Carta da Arrábida (Carta Mumdial da Transdisciplinaridade), sem que  seja necessário ser dela signatário.

       Conhecê-la é simples. Correndo o risco de me repetir, indico que ela é muito fácil de encontrar na Net (e quem preferir pode recorrer ao link directo que encontra na lists de links do meu próprio blog).

       Depois os passos são também simples :

-- Aceder ao GOOGLE ;

-- Abrir uma "conta do Google" (é muito fácil e grátis) ;

-- Procurar o ORKUT :

-- No Orkut procurar Comunidades ;

-- Aí, procurar "Transdisciplinaridade",onde vê o que lá se diz.

       E pronto. Depois é com cada um.  Se estiver interessado, adere. Se não estiver, não adere.

       Pelo que me toca vou fazer alguns contactos (não muitos, não quero que possam acusar-me de fazer pressões ou de proselitismo). E ficarei à espera dos resultados deste post. Prefiro que sejam as pessoas a vir ter comigo.

       Depois, em função do que acontecer, decidir-se-á que passos dar. Manter só contactos virtuais ? Promover reuniões pessoais ? Ficar pela troca de publicações ? Criar um blog colectivo ? Preparar a participações em encontros promovidos por outras entidades (eventualmente com a apresentação de comunicações) ? Formalizar mais ou menos a própria "comunidade" ? Etc., etc..

       Como se vê, tudo está em aberto e não tenciono ser eu a autoritariamente decidir, por mim só, o caminho a seguir. Diria até que a minha iniciativa individual se extinguiu no acto de criação da comunidade.  Daí  em diante é com todos.

       Mas para isso é necessário que existam esses "todos". É para isso que venho apelar para vós. Peço-vos que pensem se estão interresados em participar nesta aventura e,sobretudo, que a divulguem junto da vossa rede de relações através dos meios que tenham ao vosso dispor.

       Cá fico à espera das vossas opiniões. 

             

publicado por Transdisciplinar às 02:04
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Domingo, 6 de Abril de 2008

Desabafo

    Desde que desisti de publicar aqui textos  meus ( não obtinha comentários nenhuns -- só agora que já "navego" há um pouco mais de tempo é que me dei conta da improbabilidade de  isso acontecer -- e o que eu queria era  discuti-los ) , passei a "postar" citações. E não me tenho dado mal com isso. Tenho é gasto imenso tempo a ler ( reler ) textos antigos ( e dou-me conta da utilidade do meu hábito de sublinhar, a quatro cores, os textos de não-ficção que me interessam ). Agora ando a reler Fernando Gil ( fiz-lhe uma breve alusão num dos meus primeiros posts ), porque não desisto de citá-lo. Cheguei ao ponto de recuar até ao seu primeiro ensaio publicado ( foi terminado em 1960 e editado no ano seguinte -- e conservo a cópia que ele teve a amabilidade de me dedicar ). O difícil é  encontrar,  no meio  de uma  obra tão vasta,  excertos  que se justifique  "postar"  ( e que, simultaneamente, tenham algo que ver com as minhas próprias preocupações ). Confesso que estou um bocado cansado. E por aqui me fico hoje ( sem citações, desta vez ! ).

publicado por Transdisciplinar às 22:37
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Sexta-feira, 7 de Março de 2008

Continuando...

     Venho continuar o meu post de ontem à noite. Reflecti e resolvi re-adicionar como "amiga" a pessoa que ontem tinha removido. Porque a pessoa não podia imaginar a importância que para mim tinha a pergunta que lhe fiz no meu comentário. Mas continuo a pensar que uma pergunta merece resposta, sobretudo entre "amigos mútuos". Aqui fica o reparo ( e a esperança de que a pergunta venha ainda a ter resposta...).
publicado por Transdisciplinar às 17:19
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Desilusão

    Estou desiludido. Escrevi um comentário a um post da única pessoa que tinha escolhido como "amiga" para o meu blog ( e que, de resto, retribuiu ). Mas esse comentário pressupunha -- até por motivos afectivos que essa pessoa não podia adivinhar -- uma resposta. E essa resposta não veio, embora a pessoa tenha voltado a "postar" no seu blog. Fiquei desapontado e reagi duma forma primária : removi-a de minha "amiga" !

    Fiz bem, fiz mal ? Talvez seja cedo para dizer. Mas aqui fica o meu testemunho  de que também no mundo dos blogs há lugar para as reacções emocionais.

    Não escrevo mais hoje.Talvez amanhã retome o assunto sob um outro prisma.

                             

publicado por Transdisciplinar às 00:43
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