Sexta-feira, 29 de Agosto de 2008

[98] Para WOLKENGEDANKEN e todos os interessados na matéria... (Dharma - 7)

Aviso à navegação : quem quiser seguir este "folhetim" terá que saltar entre este blog e o francês -- ver post [48] (mas como já veritiquei, pelo contador por países, que no meu blog francês tenho mais visitas de portugueses que de franceses, isso não deve constituir dificuldade de maior). E quem quiser seguir mesmo, terá também que ir ao blog de Wolkengedanken, o que será fácil recorrendo ao respectivo link na lista de links de blogs deste mesmo.

 

Indo à matéria.

Pelos vistos, o que começou por ser um percalço ( não conseguir escrever um comentário sem o apagar e, daí, escrever um post) tornou-se um modo. Pois que assim seja. O que começou como uma conversa a dois torna-se uma troca de impressões pública. Tudo bem !

 

Começando pelo livro : é esse mesmo. Até a capa tem o mesmo aspecto gráfico !

Quanto ao outro : trata-se de uma tradução do tibetano, mas a versão que eu tenho foi traduzida do americano. O título completo é : The Tibetan Book of the Dead ; the Great Liberation through Hearing in the Bardo.

Mas acho que o mais importante é mesmo aquele que tu tens.

 

Voltando ao tema filosofia versus religião, remeto-te de novo para o Lama Denys (post [21] do bl. fr.). No que me toca, foi fundamental a afirmação . "Não há credo, nem há dogma, nem há Deus". Ou seja , nada a ver com as três religiões do livro (ou reveladas). Mas tenho em conta a origem etimológica do termo : religare (que eu prefiro usar com traço de união : re-ligar). Neste momento, em que nem sequer nos conhecemos, o que é que me liga a ti : é o budismo (haverá outros aspectos de entendimento, comunicação de inconsciente a inconsciente, sei lá...). Mas o budismo é a nossa re-ligião/ligação.

 

O que é para mim : foi um encontro comigo mesmo. Foi o resultado, ou o termo, de uma "busca" que resultou de uma "crise" (tem que ser entre aspas, porque todos os termos são maus...). Quando "encontrei" o budismo (detesto os ismos, prefiro chamar-me búdico...) senti que toda a vida tinha sido búdico sem o saber ! E foi muito naturalmente que dei os passos seguintes (que creio que já te referi).

_________________________________________________________

Vou voltar ao teu post, para ver se deixei escapar alguma coisa, Até já...

________________________________________________________

 

O intervalo foi maior do que o que pensava. Entretanto meteu-se ver o teu novo post e comentá-lo. E depois foi o jantar e um pouco de telejornal. E mais isto e aquilo... Com a diferença horária entre a Áustria e Portugal, se calhar já não lês isto hoje. O que me chateia porque fico em pulgas para ver a tua reacção...

 

Creio que me facilitou considerar-me búdico o nunca ter sido católico. O que náo é muito usual num país de tradição e predominância católicas. Mas foi uma das minhas heranças paternas (a outra foi a política, onde, com as devidas adaptações dos tempos, guardo as tradições paternas -- ambos fomos presos, etc.,etc.). De resto -- é engraçado -- a minha total ausência de sentimento religioso facilita-me as relações com os católicos , mais até do que com os ex-católicos, porque não tenho nenhum passado de que tenha que me libertar.

 

Voltando à tua questão básica : se me perguntares se o budismo é sobretudo uma religião ou uma filosofia, a minha resposta é : é sobretudo uma filosofia de vida, uma sabedoria (termo de que gosto muito).

 

E com isto creio ter respondido a todas as tuas questões. Rezo ao Senhor (valha-me Deus...) para que ainda leias isto hoie !

 

:))))))))))))))))))))   Zé-Carlos

 

sinto-me: Com o "dever" cumprido
publicado por Transdisciplinar às 23:43
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Domingo, 24 de Agosto de 2008

[95] Voltando ao Dharma (6)

Volto de "férias" e volto ao Dharma. Desta vez para citar Chögyam Trungpa, um dos grandes mestres budistas no Ocidente. E, desta vez, em honra da minha amiga Wolkengedanken, que tanto gosta dele que usa uma frase sua em exergo do seu blog.

 

De facto, para um verdadeiro adepto do tantra, a compreensão da viva energia do cosmos em termos de estruturas, formas e cores não é uma questão de imaginação ou de alucinação. É real. Assemelha-se a uma pessoa que escuta uma música de tal forma emocionante que adquire quase um carácter plástico. O som torna-se quase um objecto sólido, uma cor ou uma forma. Quando nos tornamos capazes de ver as energias do universo tal como elas são, formas cores e estruturas apresentam-se por si próprias, e a simbolização aflora. Tal é o sentido do mahamudra, que significa «grande símbolo». O inteiro universo é símbolo, não no sentido de um sinal que representa outra coisa que aquilo que ele é, mas porque as qualidades dos fenómenos  tais como eles são se manifestam aí da maneira mais viva.

 

E agora um outro excerto de que gosto muito:

 

Se a relação de uma pessoa com o espaço está correctamente desenvolvida, correctamente percebida, não existe a menor hesitação. Trata-se de se tornar uno com as emoções.

 

 

(Chögyan TRUNGPA - Le Mythe de la liberté et la Voie de la méditation. Paris, Seuil «Points Sagesses», 1979)

 

publicado por Transdisciplinar às 18:15
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Quarta-feira, 23 de Julho de 2008

[83] José Escada

A minha intenção era seguir a "receita" da cara amiga MDOSOL : quadro + poema + música (vídeo sem imagem, a não ser em "full screen"). Mas acontece que o Sapo não aceita o "embed", só aceita o URL. De modo que emigrei para o meu blog francês, onde fiz o qe queria. Quem quiser ver o resultado pode ir lá dar uma espreitadela (transdisciplinaire.over-blog.com/).

 

Entretanto, e até para não perder todo o trabalho tido, fica aqui a reproduçao dum quadro do Escada. ( fomos amigos de juventude -- nascemos no mesmo ano -- cá e depois em Paris). Ele morreu precocemente em 1980.

 

 

 S/ título, 1965, óleo s/ tela, 38x45, col. privada.

 

 

publicado por Transdisciplinar às 10:05
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Domingo, 20 de Julho de 2008

[80] Júlio Pomar

 

Tenho andado muito arredio da pintura. Aqui fica um quadro e o autor :

 

 

publicado por Transdisciplinar às 03:07
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Quarta-feira, 18 de Junho de 2008

[66] Transdisciplinaridade

       Depois de navegar, nos últimos dias, pela Net, acabei por criar hoje uma "comunidade" no ORKUT do GOOGLE. Chamei-lhe "transdisciplinaridade" e destina-se a reunir pessoas interessadas em aprofundar o estudo e a divulgação deste tema.

       Trata-se, agora, de encontrar essas mesmas pessoas. E o primeiro passo que dou nesse sentido é justamente a publicação deste post.

       Para ser membro da comunidade não são requeridas qualificações académicas formais. Espera-se, sim, a adesão ao conteúdo da Carta da Arrábida (Carta Mumdial da Transdisciplinaridade), sem que  seja necessário ser dela signatário.

       Conhecê-la é simples. Correndo o risco de me repetir, indico que ela é muito fácil de encontrar na Net (e quem preferir pode recorrer ao link directo que encontra na lists de links do meu próprio blog).

       Depois os passos são também simples :

-- Aceder ao GOOGLE ;

-- Abrir uma "conta do Google" (é muito fácil e grátis) ;

-- Procurar o ORKUT :

-- No Orkut procurar Comunidades ;

-- Aí, procurar "Transdisciplinaridade",onde vê o que lá se diz.

       E pronto. Depois é com cada um.  Se estiver interessado, adere. Se não estiver, não adere.

       Pelo que me toca vou fazer alguns contactos (não muitos, não quero que possam acusar-me de fazer pressões ou de proselitismo). E ficarei à espera dos resultados deste post. Prefiro que sejam as pessoas a vir ter comigo.

       Depois, em função do que acontecer, decidir-se-á que passos dar. Manter só contactos virtuais ? Promover reuniões pessoais ? Ficar pela troca de publicações ? Criar um blog colectivo ? Preparar a participações em encontros promovidos por outras entidades (eventualmente com a apresentação de comunicações) ? Formalizar mais ou menos a própria "comunidade" ? Etc., etc..

       Como se vê, tudo está em aberto e não tenciono ser eu a autoritariamente decidir, por mim só, o caminho a seguir. Diria até que a minha iniciativa individual se extinguiu no acto de criação da comunidade.  Daí  em diante é com todos.

       Mas para isso é necessário que existam esses "todos". É para isso que venho apelar para vós. Peço-vos que pensem se estão interresados em participar nesta aventura e,sobretudo, que a divulguem junto da vossa rede de relações através dos meios que tenham ao vosso dispor.

       Cá fico à espera das vossas opiniões. 

             

publicado por Transdisciplinar às 02:04
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Quarta-feira, 14 de Maio de 2008

[42] Jorge Martins

 Sem título, 1986, óleo s/ tela, 185x150cm.

 

 

O que me vale é ter amigos destes...

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Transdisciplinar às 00:39
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