Depois de uma semana de "jejum" bloguista eis-me de volta só para uma curta passagem. O artigo que motiva esta ausência, como tive ocasião de explicar, está muito longe de estar pronto e nâo me atrevo a fazer previsões sobre quanto tempo demorarei ainda até tê-lo pronto. À medida que escrevo vão sempre surgindo novas ideias e o desfecho é uma incógnita.
Mas estou cansado de estar tão centrado num único tema, por muito que ele se diversifique. Abandonei os blogs, abandonei os comentários, a única coisa que mantenho -- nem poderia ser de outra forma -- é a consulta diária do mail.
E com este fechamento estou sem assunto para o blog. A actualidade é a crise. E sobre ela não tenho nada a dizer que não tenha sido já dito. Quanto ao meu filho soma e segue (mais dois primeiros prémios em Orense). E na minha vida não há nada de novo.
Ou melhor : houve uma coisa, de que até se justifica falar aqui..Encontrei pessoalmente, face a face, uma pessoa, estrangeira, com quem, até aqui, os contactos eram os dos comentários aos respectivos blogs e alguns emails. Ela (é uma mulher) veio cá, encontrámo-nos para conversar, convidei-a para jantar e levei-a ao hotel (fora de Lisboa). E o que merece menção, porque me espantou, é que me é mais fácil -- pelo menos neste caso, e convirá não extrapolar indevidamente -- "falar" pela Net do que de viva voz.
E pronto. Já quebrei o jejum, já comentei também alguns posts alheios, fico-me por aqui. Talvez ainda acrescente um vídeo. Vou pensar.
Até breve.
Aviso à navegação : quem quiser seguir este "folhetim" terá que saltar entre este blog e o francês -- ver post [48] (mas como já veritiquei, pelo contador por países, que no meu blog francês tenho mais visitas de portugueses que de franceses, isso não deve constituir dificuldade de maior). E quem quiser seguir mesmo, terá também que ir ao blog de Wolkengedanken, o que será fácil recorrendo ao respectivo link na lista de links de blogs deste mesmo.
Indo à matéria.
Pelos vistos, o que começou por ser um percalço ( não conseguir escrever um comentário sem o apagar e, daí, escrever um post) tornou-se um modo. Pois que assim seja. O que começou como uma conversa a dois torna-se uma troca de impressões pública. Tudo bem !
Começando pelo livro : é esse mesmo. Até a capa tem o mesmo aspecto gráfico !
Quanto ao outro : trata-se de uma tradução do tibetano, mas a versão que eu tenho foi traduzida do americano. O título completo é : The Tibetan Book of the Dead ; the Great Liberation through Hearing in the Bardo.
Mas acho que o mais importante é mesmo aquele que tu tens.
Voltando ao tema filosofia versus religião, remeto-te de novo para o Lama Denys (post [21] do bl. fr.). No que me toca, foi fundamental a afirmação . "Não há credo, nem há dogma, nem há Deus". Ou seja , nada a ver com as três religiões do livro (ou reveladas). Mas tenho em conta a origem etimológica do termo : religare (que eu prefiro usar com traço de união : re-ligar). Neste momento, em que nem sequer nos conhecemos, o que é que me liga a ti : é o budismo (haverá outros aspectos de entendimento, comunicação de inconsciente a inconsciente, sei lá...). Mas o budismo é a nossa re-ligião/ligação.
O que é para mim : foi um encontro comigo mesmo. Foi o resultado, ou o termo, de uma "busca" que resultou de uma "crise" (tem que ser entre aspas, porque todos os termos são maus...). Quando "encontrei" o budismo (detesto os ismos, prefiro chamar-me búdico...) senti que toda a vida tinha sido búdico sem o saber ! E foi muito naturalmente que dei os passos seguintes (que creio que já te referi).
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Vou voltar ao teu post, para ver se deixei escapar alguma coisa, Até já...
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O intervalo foi maior do que o que pensava. Entretanto meteu-se ver o teu novo post e comentá-lo. E depois foi o jantar e um pouco de telejornal. E mais isto e aquilo... Com a diferença horária entre a Áustria e Portugal, se calhar já não lês isto hoje. O que me chateia porque fico em pulgas para ver a tua reacção...
Creio que me facilitou considerar-me búdico o nunca ter sido católico. O que náo é muito usual num país de tradição e predominância católicas. Mas foi uma das minhas heranças paternas (a outra foi a política, onde, com as devidas adaptações dos tempos, guardo as tradições paternas -- ambos fomos presos, etc.,etc.). De resto -- é engraçado -- a minha total ausência de sentimento religioso facilita-me as relações com os católicos , mais até do que com os ex-católicos, porque não tenho nenhum passado de que tenha que me libertar.
Voltando à tua questão básica : se me perguntares se o budismo é sobretudo uma religião ou uma filosofia, a minha resposta é : é sobretudo uma filosofia de vida, uma sabedoria (termo de que gosto muito).
E com isto creio ter respondido a todas as tuas questões. Rezo ao Senhor (valha-me Deus...) para que ainda leias isto hoie !
:)))))))))))))))))))) Zé-Carlos
Continuo a explorar as possibilidades que me são oferecidas pelo meu blog francês -- ou melhor : pela plataforma em que ele se insere.
Comecei por criar uma "comunidade".
Uma explicação prévia : lá, cada post é duplamente situado ou classificado.
Em primeiro lugar o autor escolhe a "categoria" que lhe quer atribuir (dentro de uma lista que ele próprio definiu e que serve para agrupar tematicamente os posts que publica).
Em segundo lugar escolhe a "comunidade" em que quer que ele surja -- o que condiciona parcialmente o público que irá primordialmente vê-lo. Para tal tem que se ter inscrito nessa comunidade, podendo fazê-lo em várias e podendo ser recusado pelo "animador" da comunidade (eu, por exemplo, já recusei um "blogueur" porque, antes de o aceitar, fui ver o blog dele e entendi que de todo nâo se enquadrava no espírito da minha comunidade, tal como está definido na sua descriçao e nas suas palavras-chave).
Por exemplo : eu criei a minha própria comunidade, de que vieram a fazer parte outros blogs, mas nem sempre publico lá -- depende dos conteúdos -- porque sou também membro de mais quatro. Digamos que as comunidades são. de certa forma, "especializadas" e constituem "redes".
Mas vamos ao que me traz aqui hoje. Explorando, como acima disse, as potencialidades da plataforma "over-blog", criei hoje um "forum de discussões" a que chamei "Sabedorias". Como o nome indica, o forum serve para discutir. Discutir o quê ? Com um título destes, praticamente tudo o que um grupo de pessoas queira discutir. Um forum pode comportar vários grupos, cada um com a sua temática específica. (Que pode ser até : não há tema, vamos "ao molho" e depois logo se vê...)
Mas uma coisa é obviamente necessária : pessoas.
E já agora a questão da língua. Num forum criado numa plataforma francesa é natural que a maior parte dos grupos use o francês. Mas nada impede que um grupo de portugueses se constitua como tal e decida discutir em português. Pela parte que me toca, como"administrador" (é assim que me chamam) do forum, não vejo nisso qualquer inconveniente.
Outra coisa : tudo isto é gratuito. (Como "blogueur" até posso, em certas circunstâncias, receber direitos de autor...Essa uma das razões -- não sei se já repararam -- porque tenho os meus dois blogs, o de cá e o de lá, protegidos por um copyright.)
Já estamos em Agosto, em plena silly season, nada é para se levar muito a sério. Para já. Mas vou lançando as minhas sementes e, na rentrée cá estarei para ver se recruto alguém para o "meu" forum.
Pensem nisso. Boas férias. E até à volta!...
P.S.-- Esquecia-me do mais importante : o endereço :
Tenho andado muito afastado. Não do computador e da blogosfera -- antes pelo contrário ! Mas deste blog. Há prioridades e urgências a considerar. Não tenho deixado de comentar as pessoas como costumava fazer. E ainda nunca deixei sem resposta um comentário quando o meu mail me avisa de que tenho um. E não deixo de ir todos os dias ao Orkut por causa da comunidade que lá criei e por ter a responsabilidade de aceitar/recusar as novas candidaturas que apareçam.
E depois uma coisa puxa outra. Por exemplo, através do perfil duma brasileira que aderiu à minha comunidade, tomei conhecimento da existência de múltiplas comunidades e inscrevi-me (já fui aceite) em duas delas, que me interessam muito particularmente.
Evidentemente tenho o meu blog francês, onde ainda estou no começo e que não posso descurar, assim como a comunidade que lá criei e que me incumbe gerir. E inscrevi-me noutras comunidades lá, para aumentar a difusão do meu blog.
Tudo isto me toma muito tempo, como devem calcular. Falta-me, assim, a disponibilidade, sobretudo mental, para me ocupar deste blog. Poderia, evidentemente, publicar as mesmas coisa cá e lá (e já o fiz com vídeos de jazz). Mas essa ideia não me agrada
Aqui fica, pois, o meu mea culpa...
Acho que devo uma explicação.
Tenho publicado muito menos e, sobretudo, não tenho comentado da forma como costumava fazer.O motivo é simples. Desiludido com o fracasso da comunidade que criei no ORKUT (várias pessoas passaram por lá, mas só uma se inscreveu de facto) resolvi tentar outras paragens. E criei um novo blog em França. Devo dizer que é muito mais funcional que este nosso blog de cá
a) Não preciso de contador de visitas porque o próprio blog me fornece dados estatísticos muito completos, acompanhados de gráficos, repartição dos visitantes por origem dos contactos, dados dia por dia, médias, etc..
b) Nos comentários não preciso de estar a escrever o meu email, nem palavra-chave , nem códigos anti-spam. É só clicar no comentário e escrever.
c) Não precisei de ir a nenhum programa especial, tipo Orkut, para criar a minha comunidade. Crei-a no próprio blog. (E inscrevi-me também noutras.) Tudo muito simples e muito directo.
Podia continuar a enumerar vantagens. Mas acho que não vale a pena.
O que me faz falta é a rede de "amigos" que já tinha criado cá. Acabarei por criar outra lá (já comecei a receber comentários).
Mas não é minha intenção abandonar o meu caro primeiro blog ! Continuarei por cá. Andarei é um pouco repartido (embora eu não seja propriamente um Marco Paulo...). Cá e lá, lá e cá...
E agora é a altura de dar um salto até "lá".
P.S.-- Para quem eventualmente queira, fica aqui o meu link de lá.
Nota : algumas coisas são publicadas nos dois blogs...
Para os eventuais interessados, fica aqui o link do meu blog francês.
Até breve e boas navegações.
E um agradecimento muito especial às pessoas que me têm honrado com os seus comentários e os seus encorajamentos. A todos devo muito do meu empenhamento nestas andanças bloguistas. Continuarei atento, na linha da "busca" e dos valores que me têm norteado e dos quais não me afastarei.
Mantenho em aberto a comunidade que criei no ORKUT, e também lá espero pelos interessados nos debates em torno do conhecimento da realidade numa postura transdisciplinar.
Mas tenho de ser realista e não esperar aquilo que se não pode obter.
Bem hajam.
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P.S. -- Uma última nota : também abri conta, com o meu nome (ver perfil), no Sapo MESSENGER.
Abro o meu blog e dou-me conta de que há uma semana que não escrevo aqui.
É verdade que foi uma semana muito cheia (quem quiser ter um ideia pode ir ver a minha última resposta a um comentário de uma "amiga"no post anterior a este) e, de resto, muito cheia de computador. Só que com mails e não posts. Computador que me deu muitas chatices. Nem me atrevo a dizer os nomes que lhe chamei...
Mas houve um outro motivo para não escrever. É que estava expectante, a ver que reacções tinha ao que aqui escrevi sobre a transdisciplinaridade e à minha criação de uma comunidade com esse nome no programa ORKUT. Ora as respostas, aqui como lá, foram várias, mas a maior parte afinadas pelo mesmo diapasão : muito interessante, mas agora não tenho tempo, vou pensar e depois digo alguma coisa, etc., etc..Portanto neste momento o grupo confirmado é mínimo (nem justifica chamar-lhe comunidade).
Decididamente escolho mal os sítios para as minhas iniciativas. Provavelmente farei o que já fiz quanto à "cultura combinatória" (desisti de falar mais dela aqui e, no caso vertente, vou escrever um longo artigo para uma revista da especialidade.) Mas perco, com isso, aquilo que pretendia e que era ter um espaço de discussão viva de ideias, dinâmico e participado.
Na questão da transdisciplinaridade isso custa-me particularmente porque o quadro conceptual presta-se especialmente ao tratamento muito abrangente dos mais variados assuntos, nos mais variados campos, como decorre da Carta da Arrábida (que nem sei se alguém terá tido a curiosidade de ir "espreitar"...).
Para já, já quebrei o hábito do post quase quotidiano. Assim como a consulta compulsiva dos posts alheios. Não se estranhe, pois, a minha relativa ausência da blogosfera nacional. Neste momento -- e salvo reviravolta inesperada da situação -- vou andar mais por outras bandas . (Ah, já me esquecia : criei um blog em França. Talvez por aí consiga o que não obtenho cá.)
Saudações blogueiras e até mais ver.
No meu último post (Domingo) referi que tinha andado à procura de textos para citar nesta série. Sem sucesso. Não encontrava nada que me parecesse divulgável. Na sequência desse post uma das minhas "amigas" incitou-me a não desistir de publicar sobre o Dharma. De modo que meti-me ao trabalho. Só que mudei de abordagem. No Domingo tinha andado às voltas com três livros de um grande Rimpoché (à letra : "extraordinariamente precioso" -- é um título honorifico concedido pelos seus pares aos lamas que se distinguem pela sua grande sabedoria). Este lama, Chögyam Trungpa, é muito conhecido por ter sido um dos grandes responsáveis pela difusão do budismo tibetano no Ocidente. Por isso o escolhi. Mas daí a ser citável para mentes desprevenidas vai uma grande distância.
A mudança consistiu em ler atentamente (já o tinha percorrido um tanto distraidamente, como vi pelas muito poucas passagens sublinhadas) um livro de uma monja americana [que foi casada duas vezes antes de se tornar monja e é mãe de dois filhos] . E encontrei muito material citável. Nem sequer o vou "esgotar" hoje -- vou só dar uma amostra.
Ela chama-se Pema Chödrön. É o seu nome tibetano, que lhe foi dado quando ela "tomou refúgio" e que, portanto, ela usa ao esrever sobre budismo [ De resto o mesmo fez ontem a nossa monja Tsering Baldron quando interveio no programa da SIC-Mulher sobre budismo.] ["Tomar refúgio" é considerado como um segundo nascimento, a ponto de poder ser comemorado como um aniversário].
O livro tem um título interessante : "Entrar em amizade consigo mesmo" e, como sub-título : "Dizer sim à vida, reconciliar-se consigo mesmo e com o mundo", [Só o título já é todo um programa.] Vou citá-lo a partir da tradução francesa, porque é a versão que tenho.
Com tantos preliminares. e para não maçar muito o leitor, já não fica muito espaço para citações hoje, Mas,de qualquer forma, aqui fica uma amostra. Se as reacções forem favoráveis continuarei.
(...) Além de descobrir a nossa verdadeira natureza, aprendemos também a conhecer os outros. (...) O que é preciso reter é que a nossa verdadeira natureza não é um ideal ao qual nós devemos aspirar, É a pessoa que nós somos agora e é com ela que nós podemos entrar em amizade e celebrar.
Não existe nem inferno nem paraíso fora da maneira como entramos em relação com o nosso mundo. (...) O nosso trabalho na vida é de despertarmos, de deixar as coisas que entram no círculo despertarem-nos mais do que adormecer-nos. O único meio de chegarmos aí, é abrirmo-nos, ser curiosos e desenvolver uma espécie de sentimento de simpatia em relação a tudo o que acontece, para poder conhecer a sua natureza e daí tirar um ensinamento.
(...) Chegamos então ao mais interessante : como fazer ? (...) O mais difícil e o mais corajoso (...) é observar de maneira contínua as suas próprias crenças, directamente, com honestidade e clareza, e depois ir mais longe. Isto exige muito coração e benevolência. É necessário ser capaz de tocar e de conhecer o coração da sua experiência, sem rudeza e sem fazer nenhum julgamento. (...) ver o que é, Reconhecê-lo sem o julgar bem ou mal. Largar de mão e voltar ao instante presente.(...)É uma ocasião de ver que nos agarramos à nossa interpretação da realidade(...) nem mais nem menos : somente a nossa própria interpretação da realidade.
Creio que já chega , por hoje, Continuarei (ou não...).
Tomei-lhe o gosto. Ontem parei -- tinham sido muitas noitadas para a minha idade -- mas hoje retomo. Manda a verdade dizer que encorajado pelos comentários. Sem eles teria parado e voltado aos posts mais sisudos. (Não é que estes sejam hilariantes -- para isso falta-me por completo o jeito ) Mas sempre são mais "soltos".
Há bocado estava a pensar que estes me fazem lembrar o que eu chamava as "aulas selvagens", em que punha de lado o programa e, dando soltas à imaginação, discorria em debate com os alunos, sobre os temas (havia um limite : eram temas da disciplina) que me vinham à cabeça a propósito de qualquer coisa que tivesse acontecido.
Acrescente-se que esses limites eram latos. A sociologia. misturada com a epistemologia mais a veia transdisciplinar, dão para quase tudo. Sobretudo quando uma pessoa não se importa de ser classificada de marginal , ou desviante, ou excêntrica...Eram aulas muito divertidas, para mim e creio que também para os alunos (pelo menos a julgar pelas conversas que tinha com alguns depois das aulas).
Chega de memórias e voltemos aos posts. Há uma coisa que me deixa espantado. É que ninguém agarrou o desafio que deixei bem expresso entre Ocidente versus Oriente, ou mais exactamente entre pensamento de uma e outra origem. Será que com esta chamada de atenção alguém se vai pronunciar sobre o assunto ? (Manda a verdade que se diga que uma das minhas "amigas" se referiu às filosofias de vida : provavelmentene era nisso que estava a pensar.)
Voltando à blogosfera. É muito curioso como em pouco tempo me sinto "aconchegado" por um pequeno círculo de "amigos" que nos entre-comentamos. E não devia dizer "amigos" mas sim "amigas" porque, curiosamente, sâo só mulheres, Não que o tenha feito de propósito. P. ex. estou-me a lembrar dum caso em que pelo perfil , que era nulo, eu nem sequer sabia se era homem ou mulher ao comentar o post que levou ao estabelecimemto do "laço". Noutro caso era um homem, cujo post comentei e que me respondeu. Continuo a "espreitar" o post dele, mas nenhum de nós se sentiu inclinado a "adicionar-se". É verdade que ultimamente deixei de percorrer posts do SAPO à balda a ver o que vem à rede. Mas lá que isto me faz pensar, faz. Talvez tenha que ver com os motivos que levavam, nos tempos áureos, algumas amigas minhas a chamarem-me "feminista honorário"...O que acharão disto as minhas "amigas" do blog ?
Passando à política : estou muito curioso em ver até onde vai o Manuel Alegre. E quanta rédea livre lhe deixa o partido. O meeting (por enquanto prefiro não lhe chamar outra coisa) do Tindade foi uma jogada pesada. Alegre, Roseta e Louçã (mais os restantes...) que futuro ? Segundo li, Saramago desvaloriza -- o que não é de espantar. E os que foram votantes de Alegre nas presidenciais, como estarão a reagir a estas movimentações ? Provavelmente, valerá a pena ver amanhã a entrevista de Judite de Sousa a seguir ao Telejornal.
Quanto ao PSD, só me dá vontade de rir. Nem foi preciso esperar : já cá estão as desavenças. De tão partido não há cola que lhe valha. Nem a da já avó.
Já chega. Vou ver um bocado de AXN para descontrair. Até amanhã-
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